Sobre

Apresentação

A Revista Perspectiva Lésbica Brasileira é uma revista teórica produzida pelo Laboratório de Teoria – atualmente um projeto educacional e, em breve, centro de pesquisa e editora, com sede em Campinas/SP – e constituída por uma rede de profissionais que trabalham remotamente de diversas cidades. Tem caráter multidisciplinar, compondo sua rede de ideias nas Grandes Áreas de Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; e Linguística, Letras e Artes, além de áreas afins que contribuem para a análise sobre os diversos gêneros textuais aceitos. Aceita submissões de diferentes gêneros textuais de autoria de mulheres homossexuais. Para submeter textos é necessário ter o mínimo de 18 anos.

Os objetivos da Revista são:

1- Fomentar a produção de reflexões teóricas de autoria de mulheres homossexuais e o desenvolvimento de uma teoria lésbica brasileira sob a ótica das teorias feministas e a partir de diferentes perspectivas regionais, de origem/pertencimento étnico-racial, de faixa etária e contextos sociais; assim como a visibilidade e reconhecimento destas produções. Este objetivo se baseia na ideia de ação afirmativa, que consiste em uma ação deliberada que visa corrigir desigualdades históricas por meio da garantia de inclusão de mulheres homossexuais na produção de conhecimento, seja versando sobre o tema da lesbianidade ou outros temas.

2- Possibilitar o acesso à teoria com autoria identificada, questão premente nos debates sobre epistemologia feminista;

3- Contribuir para o desenvolvimento teórico brasileiro e internacional das Ciências Humanas; Ciências Sociais Aplicadas; e Linguística, Letras e Artes;

4- Fomentar a visibilidade e reconhecimento das reflexões teóricas de autoria lésbica brasileira;

5- Fomentar um ambiente de representatividade e estímulo para que mulheres homossexuais produzam teoria e leiam teoria de suas pares;

6- Desenvolver um ambiente e processo de trabalho compostos apenas por profissionais lésbicas, possibilitando assim, representatividade e conhecimento situado também no processo de avaliação de manuscritos.

A Revista estabelece um compromisso com o movimento feminista, movimento de mulheres e movimento de mulheres lésbicas, reconhecendo sua importância e suas contribuições para o desenvolvimento de pensamento teórico.

A Revista Perspectiva Lésbica Brasileira será publicada no primeiro semestre de 2026 no site do Laboratório de Teoria, conheça: www.laboratoriodeteoria.com

Linha editorial

A Revista Perspectiva Lésbica Brasileira publica textos que:

– Apresentem contribuições inéditas na área;

– Apresentem ideias e abordagens originais referentes às temáticas abordadas, metodologias utilizadas e teorias debatidas;

– Lidos em conjunto com todos os textos publicados, componham diversidade de autoria em termos: territoriais (origem e moradia), etários (diversas gerações), de pertencimento étnico-racial e outros.

Todos os textos publicados serão resultado de dois pareceres favoráveis emitidos por pareceristas convidadas; de debate realizado pelo Comitê Editorial; de leitura, análise e avaliação final pela Editoria-chefe, compondo assim, três processos de análise e revisão do conteúdo, balizados por critérios científicos e vistos à luz final dos critérios da linha editorial, expostos acima.

Equipe

Editora-chefe: Daniela Alvares Beskow

Comitê editorial: Daniela Alvares Beskow, Juliana Ribeiro Gomes da Costa e Lisiane Andriolli Danieli

Pareceristas: Em processo de seleção

Daniela Alvares Beskow é escritora, cientista política e artista. Coordenadora do Laboratório de Teoria, editora-chefe e coordenadora da Revista Perspectiva Lésbica Brasileira e integrante do seu Comitê Editorial. Autora de capítulos de livros, ensaios, colunas e análises publicados em jornais, revistas e sites desde 2002. Desenvolve pesquisa na área de epistemologia, perspectiva e teoria lésbica desde 2015, realizando mapeamentos, propondo conceitos e produzindo atividades com o objetivo de difundir, fomentar e reconhecer o pensamento de teóricas, ativistas e artistas lésbicas brasileiras. Destaca-se o “Mapeamento das atividades e eventos remotos da Visibilidade Lésbica no mês de agosto de 2020 no Brasil” (2021) e “Desfeminilização: uma breve cartografia de minhas propostas (COSTA; SILVA, 2024) no livro “Vivências lésbicas desfem”. Atualmente está finalizando seu primeiro livro “Notas sobre desfeminilização”. É autora de diversos conceitos – dentre eles: Mulheres em processos de desfeminilização (2022), Feminilidade estética e comportamental (2022) e Corpo em Estado de Criação (2008) – e métodos: Metodologia de Investigação do Movimento e Criação em Dança (2002-2022), Método Feminista de Análise de Espetáculos (2017), entre outros. 

Algumas das pesquisas e reflexões desenvolvidas durante sua trajetória acadêmica: relações de poder e métodos de tomada de decisão (disciplinas da graduação em Ciências Políticas, UNICAMP); teatro de rua, relação entre artista e público e Teoria Geral dos Sistemas (monografia e iniciação científica com bolsa FAPESP, graduação em Comunicação das Artes do Corpo, PUCSP); dramaturgia cênica feminista e mulheres em cena na cidade de São Paulo (mestrado com bolsa CAPES, UNESP). patriarcado e direitos das mulheres no Brasil entre os séculos 16 e 19 (especialização em História Contemporânea e Relações Internacionais, PUCPR).

Recebeu diversos prêmios na área de Artes, dos quais se destaca o “Trajetória Cultural” (2020), destinado a agentes que tenham colaborado significativamente com a cultura na cidade de Campinas/SP, tendo como referência seu trabalho com dança entre 2002 e 2020.  Alguns dos projetos e pesquisas teóricas que implementou entre 2022 e 2025: Lésbicas na Política Brasileira, Semana de Aulas Teoria Lésbica Brasileira, Grupo de Leitura Autoras Lésbicas Brasileiras e outros. Participa do movimento de mulheres lésbicas desde 2014 em redes locais, estaduais e nacionais.  Editou o n. 1 da Revista Palavra e Meia – Teoria Lésbica em 2017, embrião da Revista Perspectiva Lésbica Brasileira. 

Formação acadêmica: 

Bacharel em Ciências Políticas e licenciada em Ciências Sociais (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, 2006 e 2007), bacharel em Comunicação das Artes do Corpo (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP, 2014), mestre em Artes Cênicas (Universidade Estadual Paulista – UNESP, 2017) e especializanda em História Contemporânea e Relações Internacionais (Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR). 

Acesse: http://lattes.cnpq.br/6342389841866477

Lisiane Andriolli Danieli escreve diários e coleciona cadernos com versos e textos reflexivos. Em 2021, publica de forma independente dois livros de poemas: Quase todo e qualquer eu e Sereia sem ideias, ilustrados pela Rafaela Inácio (@inaciorafaela) e produzidos pela Firma Tecla (@firmatecla).

Durante a graduação (FAPA, 2013), centra seus estudos em gêneros textuais, literatura portuguesa e crítica literária. Trabalhou em biblioteca e editora, e o artigo de conclusão da especialização (UniRitter, 2015), “A produção poética de Ana Cristina Cesar: além dos estereótipos de gênero e da poesia marginal”, está publicado na revista “Interfaces” (n. 9, v. 1, 2018). 

É mestra em Letras, área de concentração História da Literatura, linha de pesquisa “Escrita feminina”, pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG, 2020). A dissertação “Materializando a sexualidade do eu em Elvira Vigna” traz reflexões teóricas sobre literatura brasileira, sexualidade e heterossexualidade compulsória (Rich, 1980), foi transformada em artigo e publicada em “Cadernos literários” ( n. 1, v. 28, 2021).

É doutora em Letras (FURG, 2023) e sua tese “Um percurso da existência lésbica na literatura brasileira: Cassandra Rios (1980), Vange Leonel (2002) e Natalia Borges Polesso (2015)” expõe teorias acerca das categorias sexo e gênero; do conceito de pensamento heterossexual; e da existência lésbica nas obras analisadas, com aspectos de realização e plenitude possíveis de existir apenas entre mulheres. 

É professora de língua portuguesa e literatura e revisora de textos. Participou do Podcast Sapataria (2020-2023), fez parte da Coletiva Leia lésbicas (@coletivaleialesbica), participa do Memória Lésbica (@memoria.lesbica) e produz o podcast Literatura L+. Tem diversos artigos e capítulos publicados, é artista amadora e entusiasta da cultura lésbica.

Formação acadêmica:

Licenciada em Letras (Faculdade Porto-Alegrense – FAPA, 2013), especialista em Produção e revisão textual (Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, 2015), mestre e doutora em Letras, área de concentração em História da Literatura (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – FURG, 2019 e 2023).

Acesse: http://lattes.cnpq.br/9388357738345049

Juliana Costa é paulistana e usa a tradução como ferramenta de aprendizado linguístico desde os 15 anos. Graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (2010), com dupla titulação em português e alemão, cursou também francês na Aliança Francesa por quatro anos antes de obter o certificado DELF B2 (2021) de proficiência no idioma. Após aprender inglês de forma independente, obteve a certificação TOEFL em 2005 e, posteriormente, a certificação CPE C2 (2012) emitida pela Universidade de Cambridge. 

Tradutora e revisora com mais de 15 anos de experiência, atua na coordenação e no gerenciamento de projetos multilíngues, além de atuar nas áreas de legendagem, tradução simultânea e interpretação. Cursou especialização na Associação Alumni (2016), com dupla titulação para os pares português e inglês ratificada pela Embaixada dos Estados Unidos da América.

Iniciou o mestrado em Literatura Brasileira na Universidade Federal de São Paulo (2022), com enfoque em literatura comparada e crítica literária, em que investigou a intersecção entre disputas simbólicas da mestiçagem na literatura, qualificando a pesquisa “O não-lugar: a verossimilhança nas representações de mulheres mestiças na literatura brasileira”.

Atua também na docência de língua inglesa para adultas, integrando temas sociais e culturais à prática pedagógica, com foco na criação de autonomia no aprendizado de idiomas estrangeiros. À parte, pesquisa história das mulheres pelo viés feminista e teoria lésbica, principalmente as atividades cotidianas populares, produção estética e o uso de simbologias como marcadores de resistência cultural e de classe. Participou como facilitadora no Cursinho Livre da Lapa de 2015 a 2017 e faz parte do Grupo Fala Lésbica desde 2024.

Formação acadêmica:

Bacharel em Letras (Universidade de São Paulo – USP, 2010), especialista em Formação de Tradutores e Intérpretes (Associação Alumni – ALUMNI, 2016) e iniciou o mestrado em Literatura Brasileira (Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, 2022). 

Acesse: http://lattes.cnpq.br/0360042762861214

Contato

A Revista Perspectiva Lésbica Brasileira é editada pelo Laboratório de Teoria

Endereço para correspondência

Caixa postal 21

Agência dos Correios. Av. Francisco Glicério, 889. Centro, Campinas -SP. CEP: 13012-100

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